sexta-feira, dezembro 22, 2006
Cultura da camioneta
Estrela cadente
quinta-feira, dezembro 21, 2006
Os resistentes
Homem invisível
quarta-feira, dezembro 20, 2006
"À primeira vista"
Post-it
Escolhas do ano
Peça de teatro: Pillowman e Plasticina
Concerto: Antony and Jonhsons, no Teatro Circo, em Braga. E depois, alguns furos abaixo, Baby Dee, na Casa das Artes, em Famalicão; !!! (chk chk chk), na 14ª edição do Festival de Paredes de Coura; Final Fantasy, também na Casa das Artes, em Famalicão; e Undertow Orchestra, na Casa da Música, no Porto.
Livro português: "A casa quieta", de Rodrigo Guedes de Carvalho (que não é de 2006, mas é quase); e "Lume sobre cinzas" , de Raul Brandão. Num âmbito completamente diferente, também a "Anamnese".
Livro estrangeiro: "A minha mulher", de Anton Tchekov; "Saudade", de Ortega Y Gasset (que também é quase-quase deste ano); "O vento", de Claude Simon; "Gente Pobre" de Fiódor Dostoiévski (notável colecção das obras do autor na Editorial Presença); e "Várias vozes", de Harold Pinter.
Filme português: Confesso que só vi o Pele, de Fernando Vendrell. Vale o que vale.
Filme estrangeiro: Little Miss Sunshine e Children of men.
Exposição: Frida Kahlo, no CCB, em Lisboa; e serigrafias da Paula Rego na Galeria 111, no Porto, World Press Photo.
Canção: Blue world still be blue, dos Guillemots.
terça-feira, dezembro 19, 2006
MEC, o verdadeiro
Ontem, na Fnac, procurei o novo livro de Pedro Paixão, "Asfixia", porque me tinham dito que continha uma crónica dedicada a Miguel Esteves Cardoso. E é verdade. Está lá. Será talvez a única coisa que se aproveita das várias dezenas de páginas.
Big Ben
segunda-feira, dezembro 18, 2006
Rui Rio e o Rivoli
domingo, dezembro 17, 2006
Maria de Buenos Aires
sábado, dezembro 16, 2006
Uma espécie de debate
quinta-feira, dezembro 14, 2006
Carta aberta
quarta-feira, dezembro 13, 2006
"Eu, Maria Madalena"
domingo, dezembro 10, 2006
"Eu, Carolina Salgado"
Estou pouco interessada em saber se Carolina Salgado é ou foi uma puta. De primeira classe ou de classe nenhuma. Como estou pouco interessada em saber se Pinto da Costa aprecia esse tipo de escumalha. Puta ou não, Carolina é claramente escória. Porque só a escória não sabe estar à altura da sua própria privacidade e, infinitamente pior, da privacidade dos outros. Os relatos, paupérrimos, que vi transcritos nos jornais, da flatulência do presidente do FCP, dos bilhetes de amor que escreveu ou da sua higiene íntima deviam ser punidos por lei.
A mulher que agora se lembrou que é "mãe acima de tudo", uma mãe a lutar pela honra dos filhos - coitados!... -, bem como as pessoas que a estarão a instrumentalizar, deviam acabar no mesmo local onde eventualmente desejam que Pinto da Costa vá desaguar. Por co-autoria dos crimes, claro, mas também por existirem.
sábado, dezembro 09, 2006
quinta-feira, dezembro 07, 2006
terça-feira, dezembro 05, 2006
Amizade (?) II
segunda-feira, dezembro 04, 2006
Amizade (?)
domingo, dezembro 03, 2006
Hi5 porcas - the end
Acabou um dos blogues que mais me divertia. O Hi5 Porcas, chegou ao fim. "Tentámos mostrar a Portugal e ao mundo os problemas que afectam hoje as jovens, que merecem ser controladas nos excessos de liberdade, e fizemos sempre com rigor, muito humor, bastante escárnio e por vezes com pena da ignorância de algumas Porcas; mas sobretudo muito profissionalismo e em bom português!", explicam os autores Pig e Porcus, no texto final.
sexta-feira, dezembro 01, 2006
Será Rui Rio "tolinho da cabeça"?
quarta-feira, novembro 29, 2006
Rita Castro Neves
Dr. House
Ex-mulher: Tinhas razão. Continuas a ser o homem da minha vida... És esperto, bonito, sensual...
Dr. House: Mas preferes ficar com aquele que, por dedução, não será o homem da tua vida...
Ex-mulher: O teu principal defeito sempre foi teres a mania que tens sempre razão. A maior qualidade, infelizmente, é que tens quase sempre.
Dr. House: Por que é que escolheste ficar com o teu actual marido?
Ex-mulher: Porque na vida dele há um lugar para mim; porque na vida dele eu não pareço estar a mais.
terça-feira, novembro 28, 2006
Festival de cinema japonês
E outra vez esta inveja de Lisboa. De 4 a 9 de Dezembro, a Culturgest vai apresentar quase cem filmes de cineastas japoneses. Os bilhetes custam dois euros.
segunda-feira, novembro 27, 2006
Do you wanna dance?
Não há que enganar: Dezembro é o mês das compilações. Ontem recebi o "Mundo" [1993-2006] de Rodrigo Leão, um cd duplo com 27 temas - seis inéditos. Mas ainda não consegui sair da "Pasíon", canção que ouço quase ininterruptamente, há quase 48 horas.
No me olvides
yo me muero
Amor
Yo te quiero en mi camino
Por vos
cambiaba mi destino
Ay,
Abrázame esta noche
Aunque no tengas ganas
Prefiero que me mientas
Tristes breves nuestras vidas
Acércate a mí
Abrázame a ti por Dios
Entrégate a mis brazos.
Tengo un corazón penando
Yo sé
Que vos lo está escuchando
Con mil lágrimas te quiero
Pasión
Sos mi amor sincero
Ay,
Abrázame esta noche
Aunque no tengas ganas
Prefiero que me mientas
Tristes breves nuestras vidas
Acércate a mí
Abrázame a ti por Dios
Entrégate a mis brazos
domingo, novembro 26, 2006
Mário Cesariny (1923-2006)
Mário Cesariny voltou a voar.
Children of men
sábado, novembro 25, 2006
Off
Loop
sexta-feira, novembro 24, 2006
quinta-feira, novembro 23, 2006
Pedro Burmester na Visão
Pedro Burmester, director artístico da Casa da Música, em entrevista de Cesaltina Pinto, hoje, à Visão:
Quiz V
quarta-feira, novembro 22, 2006
Pause
terça-feira, novembro 21, 2006
Rewind
segunda-feira, novembro 20, 2006
Gregory Page
O mal é geral...
O Centro Cultural de Belém (CCB) decidiu substituir a "Festa da Música" por um evento chamado "Dias da Música", cuja primeira edição, a decorrer entre 20 e 22 de Abril do próximo ano, será dedicada ao piano. O motivo da substituição? O orçamento! A verba para este evento de recurso não deverá "ultrapassar um terço do da anterior iniciativa", explicou hoje à comunicação social António Mega Ferreira, director do CCB.
Aldina Duarte na Casa da Música
Aldina Duarte é a simplicidade. E a simplicidade desarma. Vi-a, há dois anos, no Senhor Vinho, em Lisboa, a encher, a contagiar a sala. Ontem, vi-a na Casa da Música, no Porto. Pareceu-me uma espécie de peixe fora-de-água. Como se o fado que canta não coubesse numa sala de ostentação. Uma sala preenchida por pouco mais de metade da lotação. Quem estava, estava de corpo e alma. Inteiro. Mas ela quase não falou. Disse uma única vez um "obrigada". Quase sussurrado. Ninguém se importou. Aldina Duarte não precisa de palavras faladas. Houve encore. "Ai meu amor se bastasse". E aplausos de pé.
sábado, novembro 18, 2006
As prioridades de Rui Rio
quinta-feira, novembro 16, 2006
"Cultura com mais peso na economia europeia do que sector automóvel"
Ricardo Pais na Visão
"Começar a acabar" - Beckett
É quase sempre assim: João Lagarto não precisa senão de si próprio para fazer do teatro uma arte maior. Num monólogo, este rigor será mais flagrante. Em “Começar a acabar”, patchwork de textos de Samuel Beckett cozidos pelo próprio dramaturgo e escritor irlandês, com remissões para algumas das suas obras mais emblemáticas – Molloy, Malone está a Morrer, À Espera de Godot, O Inominável, Watt, A Última Gravação de Krapp e Endgame –, o actor, que também é responsável pela tradução e encenação, solta o último sopro antes de morrer.
Isabel Pires de Lima versão TGV
O problema de algumas pessoas é não saberem dizer 'não'. E não terem a mínima noção do que ganhariam se o soubessem dizer. Isabel Pires de Lima, sem surpresa, é uma dessas criaturas. Lamentou, em Outubro, aos ex-ocupas do Rivoli não poder resolver-lhes/nos o problema - evitar a concessão do Teatro Municipal do Porto a entidades privadas - mas prometeu estar disponível para tertúlias. Seguramente - percebe-se agora -, na esperança de que eles não aceitassem a sua generosidade. Mas eles - azar o dela - aceitaram.
quarta-feira, novembro 15, 2006
Santana Lopes - "Percepções e Realidade"
"O saque" - Joe Orton
"O Saque" é, como era o "Ubu's", de Alfred Jarry e outras encenações do director do TNSJ, uma comédia. Negra, neste caso. E Ricardo Pais não resiste a querer que nos lembremos ininterruptamente da etiqueta. Usa o burlesco, abusa do absurdo. O resultado, por vezes próximo de uma espécie de revista mais sofisticada, oscilará, naturalmente, de acordo com o juízo e gosto de cada um. Não é o meu registo de eleição. Mas no dia em que o homem que gosta de "sensações fortes" for embora, todos vamos sentir a falta dele.
O Saque, Joe Orton
Teatro Nacional São João, Porto
De 14 a 26 Novembro
Aldina Duarte
aldina duarte
terça-feira, novembro 14, 2006
Tienes fuego?
Já aqui tinha dito que sou, com exemplar frequência, a última a chegar às coisas - regra que pareço continuar a cumprir com invulgar precisão. À exposição de 162 dispositivos fotográficos que João Tabarra expôs no Centro de Arte de Santa Mónica, em Barcelona, chego com dois anos de atraso. E por um absoluto acaso. O exercício do artista - fotografar durante não sei quantas horas uma fogueira a arder - não seria motivo de referência se não tivesse tropeçado num maravilhoso texto seu, que não resisto a partilhar. Numa tradução esforçada de espanhol, que foi como o encontrei.
"Propôr acompanhar durante alguns segundos ou minutos uma projecção de dispositivos onde se manifesta e vê um homem a fazer uma fogueira limitando-se a alimentá-la, controlá-la, avivando ou diminuindo as chamas, dramatizando e manipulando em 162 imagens projectadas, momentos repetitivos de quase plena in(acção) é uma ideia que inicialmente me pareceu muito interessante.
Poderia representar um sinal de protesto, um aviso, uma mensagem (De fumo? De fogo?), um pedido de socorro, um acto revolucionário... talvez a proposta utópica de manter o fogo permanentemente aceso; ou, pelo contrário, mantê-lo por necessidade, pelo efeito neanderthaliano de que, quando se apaga, nada haverá que possua o conhecimento necessário para permitir voltar a fazer fogo, nada que conheça o segredo para voltar a acender a fogueira. Isto poderia ser uma metáfora de muitas coisas e talvez seja. Nesta fogueira de vaidades em que vivemos, e na qual nos vemos e revemos imersos, tudo é possível..."
domingo, novembro 12, 2006
Ainda o Antony II
Ainda o Antony I
Everything is new. As salas portuguesas nunca tinham visto Antony da forma como ele se mostrou, anteontem à noite, no Theatro Circo, em Braga. Por isso, a canção que o músico britânico escolheu para abrir o concerto soou como um aviso. E quem se propunha encontrar rótulos fáceis para descrever o que se passou no palco saiu com uma tarefa dificílima. Não há etiquetas prontas a usar para colar a uma voz que obriga quem a ouve a atravessar para o outro lado do espelho e a aproximar-se da fronteira, para lá da qual o mundo permanece inominável. Everything was new e, ao mesmo tempo, tão secularmente humano, ou não fossem as fronteiras pobres tentativas de arrumação dos monstros secretos que cada um mantém silenciados dentro de si.
sábado, novembro 11, 2006
"Turning" - Antony and the Johnsons
sexta-feira, novembro 10, 2006
É hoje! É hoje! É hoje!
Antony and the Johnsons e mais vinte performers apresentam hoje, em exclusivo para Portugal, o espectáculo "Turning". É no Teatro Circo, em Braga. Ansiedade em perigosa contagem decrescente.
quinta-feira, novembro 09, 2006
Quando a melhor Oposição é a que vem de dentro...
Pedro Duarte, actual vice-presidente da bancada do PSD no Parlamento, em entrevista ao JN:
"A imagem, que não é real, que o Porto vende ao país e ao mundo de ser uma cidade de costas voltadas para a cultura, é extraordinariamente negativa e espero que seja rapidamente invertida. (...) Evidentemente que o presidente da Câmara está envolvido nesse contexto e acaba por passar uma má imagem da cidade".
[Se houvesse eleições hoje] "Rui Rio obviamente não seria o candidato do PSD".
Estaremos sós?
O projecto fotográfico “Estaremos sós?” de António Chaves (Porto, 1957) inclui 18 imagens captadas nas cidades de Varanasi e Haridwar, fruto de viagens realizadas nos últimos anos à Índia. A ideia do fotógrafo é partilhar imagens que entende servirem "como calmantes à mente, por convidarem a um estado brando e contemplativo, pretendendo apelar à quietude, à paz de espírito e ao despertar da consciência espiritual de cada um".
Para ver a partir de hoje e até à véspera de Natal. No café Lusitano, no Porto; ou em Braga, no saudoso Deslize bar.