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Não é todos os dias que se assiste a um concerto como o da singularíssima norte-americana Baby Dee, artista deslumbrada com o facto de lhe terem oferecido uma senha de almoço. Homem transformado em mulher de cachos de caracóis ruivos; mulher de preto e pantufas rosa a transformar a tristeza em ironia. Ao piano, diante da arpa, com o acordeão nos braços e a voz a espetar o coração - o nosso. E as gargalhadas alucinadas, repetidas a dizerem como ela disse: "Não se assustem, está tudo bem, faz tudo parte do show". Foi ontem, numa Casa das Artes, em Famalicão, transformada em cabaret. E foi único.
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