É ainda o cheiro da terra molhada da chuva, este cheiro que quase tem sabor, e o das lareiras que se sabem acesas dentro de casa, das casas todas das ruas por onde não resisto a passar sempre que estou aí, que me devolve as noites inteiras a conversar, a conversar a sério, a rir desalmadamente, a fazer coisas que só nós tínhamos a presunção de saber fazer. As noites dos dias-após-dias em que ignorávamos que existia mais mundo além do nosso. É possível que esse tenha sido já o tempo mais feliz da nossa vida?
terça-feira, novembro 21, 2006
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