sexta-feira, julho 15, 2011

O quarto F (VII): From Meco with love

A primeira coisa que nos apetece fazer quando ficamos três entrincheirados no trânsito em direcção ao SBSR, mesmo se dá para fazer amigos, para encontrar amigos e trocar flutes de vinho branco, é mostrar um cartão vermelho à organização e dizer que melhore o que melhorar, a Herdade do Cabeço da Flauta nunca terá condições para receber um festival que arrasta milhares de fiéis. Só não dizemos porque um segundo depois de entrarmos na pradaria do pó, a peregrinação em câmara lenta, os carros ajoelhados e a falta de água benta parecem um pormenor irrelevante. O Meco é uma fábula, é rock e é amor, mesmo, é um parque de diversões para adultos. Dois momentos para guardar: a homilia festiva dos Beirut, essa espécie de fanfarra mundial, esfusiante e melancólica; e a electro romântica sueca Likke Li munida de um mini apocalipse de açucar.

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