[Se este espaço pudesse ter a amplificação de um megafone, se pudesse ter luzes a acender e a apagar, se pudesse tranformar-se numa sirene, num alarme que chegasse a todas as pessoas de todas as casas, usá-lo-íamos para gritar, de minuto a minuto: este livro é obrigatório! Maravilhosamente obrigatório. E torna obrigatórios, logo à cabeça, Mann, Whitman, Goethe e Espinosa. Na impossibilidade de transcrever o livro inteiro, deixamos o início. Mas havemos de cá voltar muitas vezes. Até o termos partilhado todo.]
Não podemos planear os acontecimentos mais importantes da nossa vida - acontecem-nos. O dia em que uma amizade ou um grande amor nos visitam é imprevisto. Em momentos desses é como se - consciente do seu poder para avaliar o que é e não é realmente importante, o que ficará connosco para sempre e o que temos liberdade para esquecer - a alma humana autorizasse a parte de nós que recorda a registar cuidadosamente, com todos os sentidos activos, cada pormenor que a alma tornará ulteriormente seu. Os nossos cérebros são bons a registar datas e factos que podem ser esquecidos quando já não são necessários. Mas nada do que é bem guardado nos nossos corações alguma vez se perderá.
A leitura do "Eterno Retorno do Fascimo" é imprescindível para contextualizarmos a crise que se vive na Europa, não apenas a financeira, mas estrutural!
ResponderEliminarA leitura do "Eterno Retorno do Fascimo" é imprescindível para contextualizarmos a crise que se vive na Europa, não apenas a financeira, mas estrutural!
ResponderEliminar