Sei-o no ranger dos dentes a desfazerem-se uns contra os outros. E na pele da boca esticada por dentro. E na garganta que bloqueia, trava a saliva e enjoa. Sei-o nas mãos que arrefecem e suam e perdem a precisão e tremem. Não param de tremer. Sei-o - como não saber? -, no coração e no impacto das implosões que se ouvem no corpo todo. Sei-o nos olhos a arder e nas noitesinteiras sem os fechar. E na cabeça de peso multiplicado e aquecido. E no frio. Sei que é o princípio do fim.
quarta-feira, agosto 30, 2006
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intenso...
ResponderEliminarAinda assim é sempre preferível saber... até sempre.
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