sexta-feira, abril 01, 2011

Howard Jacobson entrevistado por Luís Miguel Queirós


Coisas que sabem realmente bem nos dias que correm... Ler uma entrevista feita por um jornalista que leu mais livros aos 40 e poucos anos do que eu hei-de ler a vida inteira, mesmo se estou sempre a ler. Que faz entrevistas como ninguém, em que todas as perguntas são de um conhecimento de causa, de uma pertinência e de um sentido que fazem salivar. E que me fazem ter vontade de sair imediatamente de onde estou para ir a correr comprar o livro e desatar a lê-lo. Luís Miguel Queirós entrevista hoje, no Ípsilon, Howard Jacobson, Booker Prize graças a "A questão Finkler". São dez minutos de puro prazer.

4 comentários:

  1. ofereceram-me esse livro em Inglês no Natal. Ja leste? Não sei bem do que se trata ainda.

    *

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  2. Vou comprá-lo hoje, mal saia daqui. Vou transcrever a entrada da entrevista:

    "Howard Jacobson já tinha escrito uma dezena de livros, pouco conhecidos, fora do mundo de língua inglesa, quando "A questão de Finkler" ganhou o Booker Prize e lhe assegurou uma internacionalização meteórica. O júri, pouco dado a premiar romances cómicos, deixou-se seduzir pela divertidíssima história de Julian Treslove, um pacato inglês que inveja a tal ponto o seu melhor amigo, o judeu Sam Finkler, que tenta transformar-se, ele próprio, num judeu.

    Mas esta é também a história de Finkler, um judeu que detesta o judaísmo e dirige uma associação de "judeus envergonhados". E de Libor Sevcik, um viúvo de 90 anos que privou com Garbo, Dietrich e Monroe, mas cuja única paixão foi a sua mulher, Malkie, cuja morte não consegue ultrapassar.

    Um livro hilariante, mas que deixa um amargo de boca. Jacobson quer que os leitores se riam, mas que se engasguem com o riso.

    (HJ é considerado o Philip Roth inglês.)

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  3. Ser um tipo vivo e ser considerado outro tipo vivo parece-me um bocad(it)o desprestigiante... mesmo que seja o Roth (do qual também não tenho a melhor das opiniões, o que poderá estar a influenciar, um bocad(it)o, este comentário)

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  4. Errata: não tenho a melhor das opiniões sobre o recente trabalho dele

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