[Alexandre Almeida, Kameraphoto]
"É bom que aqueles que hoje exercem o jornalismo não se esqueçam que esta profissão não é igual às outras: uma sociedade que não conte com uma imprensa livre e independente é uma sociedade menos livre e fragilizada. (...) A sofisticação das empresas jornalísticas, aliada à introdução das novas tecnologias, criou cenários de grande competição que se reflectem também, de forma compreensível, na perda do espírito romântico. Mas pode perder-se esse romantismo desde que não se perca a missão fundamental de escrutínio por parte da comunicação social de eventuais abusos de poder, seja ele político, seja económico, social ou religioso. Se o jornalista mantiver o cerne do seu trabalho nessa lógica de escrutínio de abusos de poder, cumprirá aquela que é a missão fundamental do jornalismo numa sociedade livre e democrática...."
Entrevista ao I, publicada em 27 de Novembro de 2009. Aqui.
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