"Sorriu compreensivamente - muito mais do que compreensivamente. Era um desses sorrisos raros que têm em si algo de segurança eterna, um desses sorrisos com que nos deparamos talvez quatro ou cinco vezes na vida. Um sorriso que, por um momento, encarava - ou parecia encarar - todo o mundo eterno, e que depois se concentrava em nós com irresistível expressão de parcialidade a nosso favor. Um sorriso que nos compreendia até onde desejaríamos ser compreendidos, que acreditava em nós como nós gostaríamos de acreditar, assegurando-nos que tinha de nós exactamente a impressão que nós, na melhor das hipóteses, esperávamos causar."
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