Na Cidade do México todas as horas são horas de ponta. As estradas são quase todas de sentido único, mas isso não impede o caos. Há três milhões de carros em direcção onde só eles saberão. Os taxis oficiais são brancos com uma lista vermelha; os outros, carochas antigos e de três lugares, são brancos com uma lista verde. São semi-ilegais, mas são os mais bonitos. E os de bandeirada mais barata. Há mulheres sinaleiras a tentar, em vão, impor alguma ordem. E polícias-homens, aos cachos, invariavelmente de mãos nos bolsos ou com as mãos num naco de comida. Não será, por isso, de estranhar, que um estudo divulgado hoje indique que o México, em termos de segurança, está apenas acima da Colômbia e do Paquistão. É também o país onde morrem mais jornalistas. Mais do que no Iraque. No Metro, entre as seis da tarde e as nove da noite, o acesso fica vedado à ala masculina. Pergunto porquê. "Para evitar roubos e apalpões", respondem-me.
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