Gargalhadas infinitas, em catadupa, a escorregar na neve tenra que se acumula em cada pedaço dos sítios onde nos perdemos. Dois graus negativos de calor interior. Milhares de luzinhas azuis a emoldurar os pinheiros das ruas estreitas e das montanhas inatingíveis. E do Castelo. Os corações, de mãos dadas, ao primeiro sopro da noite, a aquecerem-se com vinho morno e 'medica'. Uma cadeia freak de presos políticos transformada em inapagável residencial de arquitectura de vanguarda. As três pontes a albergarem o fumo branco dos segredos que se dizem sem dizer. Estrelas cadentes que nunca se apagam penduradas na Igreja da Anunciação. E um fogo de artifício que era pobre, mas pareceu o mais prodigioso da arte da pirotecnia. Ljubljana é, definitivamente, a cidade do amor. |
domingo, janeiro 01, 2006
Ljubljana - Eslovénia
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