Helena Sá e Costa não é (ou era) só uma das mais conceituadas pianistas do Porto ou do país. É (ou era) das mais reconhecidas no mundo todo. Pela perfeição, pela sensibilidade, pela inteligência. Cada um, de acordo com a sua experiência, saberá dizer o que nela a tornava tão distinta. Tendo cumprido hoje a derradeira marcha no universo dos vivos, não teve, no seu funeral, um único elemento da Câmara Municipal da cidade onde sempre viveu, a prestar-lhe homenagem. É mau. Mas, pelo menos, não é hipócrita. Pior foi aquele séquito ridículo no enterro de Eugénio de Andrade. Quem não estima a cultura, e logo, as figuras que a protagonizam, não deve ter direito a estar presente em cerimónias semelhantes.
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário