Outra vez Vasco Pulido Valente. Outra vez uma crónica que podia ter sido escrita hoje. Mas é de 1991.
"Os inimigos do dr. Cavaco nunca perceberam que a obstinação dele o punha firmemente no centro das coisas e os podia coagir, como coagiu, a tomá-lo como único ponto de referência. Cavaco sabia o que queria; os inimigos de Cavaco limitavam-se a saber que não queriam Cavaco. Pouco a pouco, subordinaram-se a ele e ele ficou livre.
(...)
Os portugueses não mudaram e, precisamente porque não mudaram, vão votar nele.
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