Já perdi a conta à goleada cultural que Gaia tem dado ao Porto nos últimos anos. Ontem, a inauguração do Arquivo Sophia de Mello Breyner Andresen, foi só mais um.
"Porque os outros se compram e se vendem
E os seus gestos dão sempre dividendo.
Porque os outros são hábeis mas tu não."
Eu, que sou um portuense tantas vezes descontente com o marasmo do burgo, acho que este post não faz muito sentido. Em primeiro lugar, excluindo-se uma divisão administrativa mal parida, Vila Nova de Gaia é Porto. Sempre foi. Depois, o Arquivo Histórico Municipal do Porto é excelente, o mesmo se aplicando ao Arquivo Distrital do Porto. Também os fundos da Biblioteca Pública Municipal do Porto, uma das que beneficiam do depósito legal, são notáveis, como notável é, pela forma de abertura à população, a Biblioteca de Almeida Garrett. Gaia está, com todo o mérito, a apanhar um comboio em que não seguia e, pelo que vejo na notícia, a jóia da coroa são os fundos da Real Companhia Velha, porque incorporam o arquivo da Companhia Geral da Agricultura e das Vinhas do Alto Douro. (também o de "O Comércio do Porto" será importante, mas a bem menor escala)
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