Deviam ou não os jornais e as televisões divulgar a imagem de Robert Murat, intérprete voluntário das investigações no caso do desaparecimento de Madeleine subitamente transformado em suspeito e, desde ontem, em arguido? Deviam!
Do ponto de vista da ética profissional, não sei. Reconheço a absoluta dificuldade para raciocinar em termos de deontologia jornalística quando o assunto é pedofilia, seja qual for a sua forma de materialização: efectivamente praticada ou, apenas, visionada em sites do ramo. Aliás, em qualquer um dos casos, defendo uma solução simples e eficaz: morte lenta, dolorosa, com recurso estratégico a todas as ferramentas humanamente incorrectas, incluindo a legalizada castração química: pedras, paus, choques eléctricos e talvez, também, a recuperação de algumas técnicas usadas pelos nazis. Há casas específicas para portadores de perturbações graves e insanáveis, mas no caso da pedofilia a melhor casa é mesmo um caixote subterrâneo, vários palmos abaixo da terra.
Entre a possibilidade de estar a cometer-se uma enorme injustiça ao sinalizar o homem por algo que porventura não terá feito e a aterradora hipótese da impunidade de alguém que há 12 dias não tem qualquer pudor em brincar com a inclassificável dor de alguém, prefiro claramente a primeira. Porque a primeira é resolúvel; a outra, como demonstram as centenas de crianças desaparecidas pelo mundo fora, não.
Do ponto de vista da ética profissional, não sei. Reconheço a absoluta dificuldade para raciocinar em termos de deontologia jornalística quando o assunto é pedofilia, seja qual for a sua forma de materialização: efectivamente praticada ou, apenas, visionada em sites do ramo. Aliás, em qualquer um dos casos, defendo uma solução simples e eficaz: morte lenta, dolorosa, com recurso estratégico a todas as ferramentas humanamente incorrectas, incluindo a legalizada castração química: pedras, paus, choques eléctricos e talvez, também, a recuperação de algumas técnicas usadas pelos nazis. Há casas específicas para portadores de perturbações graves e insanáveis, mas no caso da pedofilia a melhor casa é mesmo um caixote subterrâneo, vários palmos abaixo da terra.
Entre a possibilidade de estar a cometer-se uma enorme injustiça ao sinalizar o homem por algo que porventura não terá feito e a aterradora hipótese da impunidade de alguém que há 12 dias não tem qualquer pudor em brincar com a inclassificável dor de alguém, prefiro claramente a primeira. Porque a primeira é resolúvel; a outra, como demonstram as centenas de crianças desaparecidas pelo mundo fora, não.
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