Há vários tipos de comentadores a analisar a política da praça na televisão: Marcelo Rebelo de Sousa que é, só por si, um género; directores de jornais que já não o são, famintos como Inês Serra Lopes ou Mário Betencourt Resendes; directores de jornais que ainda o são, mas já não deviam ser há muito tempo, tendenciosos como José Manuel Fernandes; directores de jornais de protagonismo renovado, como João Marcelino; figurinhas que por obra e graça de algum espírito profano já sentaram, também, os neurónios numa cadeira do poder jornalístico, ambiciosos desbragados como Luís Delgado; e os personagens da própria política, que na cabeça são políticos, na aparência são profissionais de uma coisa qualquer e à noite são analistas, como Pacheco Pereira, Jorge Coelho ou Lobo Xavier. Mas nenhum, com todas as suas vicissitudes, conseguiu alguma vez ter uma prestação tão má como a de Inês Serra Lopes, ontem, na RTP 2. Até Carmona Rodrigues deve ter ficado envergonhado. Enfim, mais envergonhado, se é que isso ainda é possível.
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