quinta-feira, junho 21, 2007

Rui Rio, the big brother

Revelação que pode excitar Rui Rio, discípulos, apoiantes, camaramen rasteiros e similares: David Pontes, essa vil figura do jornalismo, que se arroga o direito de exercer a sua cidadania apesar de ser sub-director de um jornal (Que raio! Ninguém lhe explicou que um director para ser sério, isento e honesto tem o dever de não existir fora da plataforma onde trabalha? Que, de preferência, deverá mesmo ser casto, não vá dar-se o caso de se deixar contaminar por um qualquer matrimónio oue lhe conspurque a conduta?!), essa figura, dizia, além de se opor à concessão do Teatro Rivoli a Filipe La Féria, é adepto do Futebol Clube do Porto. Nos dias de jogo é vê-lo a caminho do Dragão, frenético, ansioso, fosforescente, animado com a ideia de ver ganhar o club de Pinto da Costa; devastado se ele perde. Como é que essas imagens, ilustração irrevogável da sua falta de parcialidade, e mesmo de dignidade, nunca apareceram no You Tube?! Os caninos de Rui Rio não trabalham ao domingo?!
As câmaras de filmar, sabemos todos, têm limitações. A que foi contratada por Rui Rio não confiscou (ou não reconheceu, talvez por não ter a dimensão mediática que o presidente da cidade diz ter David Pontes e Carla Miranda, essa mulher infame com quem partilha a vida e que, ainda por cima, é actriz) o chefe de redacção do JN. Outra revelação: José Queirós não só esteve na manifestação como não evitou aplaudir as griffes internacionais que desfilaram na carpete vermelha. As objectivas não captaram, mas Rui Rio é bem capaz de ter razão: como pode confiar-se nos critérios editoriais de um jornal que tem dois jornalistas na mesma acção de protesto? Pior, José Queirós, num acto de desafio superlativo à autoridade, ainda escreveu uma crónica sobre o que viu. Terá enlouquecido? Como pode o jornal de uma cidade manter nos seus quadros duas pessoas com este avançado estado de demência? E os outros jornalistas? Os do DN e do Público, que também lá estavam de R em punho? De facto, já não se pode confiar em ninguém...
Sem liberdade não há democracia. E a democracia de Rui Rio é o sistema encardido, com cheiro a mofo, decrépito e pautado pela máxima: "Quem não é por mim é contra mim", que "aqui quem manda sou eu e eu, só eu é que sei". Obcecado, no limiar da enfermidade crónica, perseguido e perseguidor, não lhe restaria outra saída que não a de voltar à cadeira de um tribunal. Eventualmente, para uma reguada que nunca lhe servirá de lição. Que tipo de homem acredita ter o direito de poder filmar os outros, catalogá-los, dissecar-lhes a vida pessoal e daí fazer extrapolações para o seu desempenho profissional? E quem, no seu pleno juízo, pode defender que Rui Rio é um homem saudável?

4 comentários:

  1. ralho (moderado): aplaudi o quê: griffes, e ainda por cima internacionais?!? Ó Helena,já que me arrasta para estas paragens blogosféricas, deixe-me esclarecer que quem eu aplaudi foram os manifestantes, a sua razão e o seu civismo...
    J. Queirós

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  2. Caros amigos,

    A paródia ao autoritarismo de Rui Rio já está nos blogues:
    http://oqueridolider.blogspot.com

    Toca a divulgar e a participar!

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  3. Helena, sou eu, o Pedro... não publiques este comentário, evidentemente, mas corrige lá para "fosforescente" :-)

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  4. Já tinha saudades destas faiscadas do coriscos!

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