As pessoas não são as cidades que habitam. Mas também são as cidades que habitam. Ausentes em cidades frias, mesmo se as cidades transpiram de calor. Insistentemente presentes em cidades quentes, mesmo se as cidades são cinzentas. Lisboa e Porto. Não terá a ver com o clima. Talvez com a dimensão, onde ninguém se perde porque nunca se encontrou. Com a cultura de um apurado individualismo, que eventualmente abrirá excepções para uma família restrita de incondicionais. Instinto de sobrevivência.
As pessoas não são as cidades que habitam, mas são completamente diferentes: as do Porto e as de Lisboa. Mesmo que alguns, poucos, de um lado pudessem pertencer ao outro lado e vice versa. A amizade, nas suas quase infinitas possibilidades de demonstração é, também, tão radicalmente diferente que quase não parece a mesma coisa. E, se calhar, não é. Sei hoje, como já sabia antes, que a porta - de casa e do coração - escancarada do Porto, a abnegação, a generosidade, o estar sempre presente, mesmo quando não se pode, não encontra a mais leve simetria em Lisboa.
Nem sempre é possível explicar o que nos aproxima, por dentro, das pessoas; mas é perfeitamente possível saber o que nos afasta. Não estamos juntos! Já não estamos. Alguma vez estivemos?
As pessoas não são as cidades que habitam, mas são completamente diferentes: as do Porto e as de Lisboa. Mesmo que alguns, poucos, de um lado pudessem pertencer ao outro lado e vice versa. A amizade, nas suas quase infinitas possibilidades de demonstração é, também, tão radicalmente diferente que quase não parece a mesma coisa. E, se calhar, não é. Sei hoje, como já sabia antes, que a porta - de casa e do coração - escancarada do Porto, a abnegação, a generosidade, o estar sempre presente, mesmo quando não se pode, não encontra a mais leve simetria em Lisboa.
Nem sempre é possível explicar o que nos aproxima, por dentro, das pessoas; mas é perfeitamente possível saber o que nos afasta. Não estamos juntos! Já não estamos. Alguma vez estivemos?
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