Alguém devia ter a generosidade de explicar ao doutor Rui Rio que o poder conferido pela maioria absoluta conseguida nas últimas eleições autárquicas não é extensível ao mundo em geral. Não é, definitivamente, passível de ser estendido à Comunicação Social. Uma coisa (já, por si, suficientemente grave), é mandar nos vereadores, cerceando-lhes a mais elementar das liberdades: exprimirem-se; outra coisa, bem diferente - e bem mais grave -, é achar que pode, só porque sim, só porque lhe apetece, só porque deve achar que cada um em sua casa é rei, embora a sua casa não seja a casa de todos, reescrever os manuais de jornalismo e deontologia. Sobretudo reescrever, questionando sem fundamentar, a ética individual de cada jornalista. Mas, bem vistas as coisas, onde está a novidade? Há quatro anos, fê-lo com os jornalistas do Público; agora fá-lo com os jornalistas do JN. Será de louvar-lhe o espírito de equidade?!...
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quarta-feira, novembro 09, 2005
Rui Rio no reino do ego insuflado
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Folgo em ver neste blog as prometidas "palavras violentas, injúrias, ralhos e descomposturas". Já estava a perder a fé...
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