Em circunstâncias normais, no próximo dia 4 de Dezembro, alguém se lembraria de escrever sobre Raul Brandão, escritor do Porto falecido há exactamente 75 anos. Infelizmente, sou capaz de apostar que o aniversário da morte de um dos melhores escritores portugueses de sempre passará, discretamente, sem ninguém dar por ela. Uma citação, apenas, de "A morte do palhaço", publicado em 1926: "Da existência ficara-lhe o olhar desvairado, p'ra dentro, de quem segue na alma um sonho e anda na vida por acaso; o olhar daqueles em quem a vida interior é enorme e que ficam surpreendidos quando a dor lhes diz que a morte existe." |
sexta-feira, novembro 18, 2005
Raul Brandão (1867-1930)
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