É uma coisa que se aprende quando não se é do Porto mas se vem viver para o Porto: quando as coisas correm bem, quando são bonitas e honradas, é porque são "coisas à moda do Porto". Ou "pessoas à moda do Porto". Aprende-se a expressão e aprende-se a sentir orgulho nela, a amar isso no Porto.
Aqui de casa ouve-se, como todos os anos, a música da queima. São três da manhã, nunca incomodou. Excepto este ano. Este ano, a música da queima traz o embaraço de uma festa que está a acontecer apesar de um rapaz ter sido assassinado naquele recinto há pouco mais de 24 horas. Traz a tristeza de um Porto que tanto se orgulha da sua honra e da sua universidade, mas não conseguiu dar este sinal maior de dignidade: não há nada para festejar no funeral de um membro da academia. Que pena os alunos individualmente não terem percebido isto também. Que vergonha sinto pela FAP!
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