"O mundo moderno tem esquemas. Propõe-se destruir a pobreza e o sofrimento. Deseja livrar-se da dor e do sofrimento que a dor provoca. Confia no socialismo e na ciência como métodos ideias para isso. O que pretende é um individualismo que se exprima através da alegria. Esse individualismo será maior, mais completo, mais encantador do que o individualismo alguma vez foi. A dor não é a forma última da perfeição. É meramente temporária e é um protesto. Tem referências com o erro, a falta de saúde, as circunstâncias injustas. Quando o erro, a doença e a injustiça são removidas, já não terá mais lugar. Foi um grande trabalho, mas está quase tudo acabado. A sua esfera de acção diminui todos os dias. O homem não esquecerá isso. Porque o que o homem procura não é, na verdade, nem a dor nem o prazer mas simplesmente a Vida. O homem procura viver intensamente, completa e perfeitamente. Quando ele o puder fazer sem exercer repressão sobre os outros, sem nunca sofrer, e quando as suas actividades forem todas de grande prazer para ele, será mais são de espírito, mais saudável, mais civilizado, mais ele próprio. O prazer é o teste da Natureza, o seu sinal de aprovação. Quando o homem é feliz, ele está em harmonia consigo mesmo e com o que o rodeia. O novo individualismo, para cujo serviço o socialismo, quer ele queira ou não, está a trabalhar, será uma harmonia perfeita. Será o que os Gregos procuraram, mas não puderam, excepto em pensamento, realizar completamente porque tinham escravos e os alimentavam. Será o que o Renascimento procurou mas não pôde realizar completamente, excepto na Arte, porque havia escravos e morriam à fome. Será completo e, através dele, cada homem atingirá a sua perfeição. O novo individualismo é o novo helenismo."
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