Em Maio de 2009, Olga Roriz escrevia: “Que escrever sobre o que ainda nada se sabe, sobre o que a tão longa distância apenas parece uma estranheza, um louco desafio, uma impossibilidade?” Era então que o projecto começava a tomar forma, um projecto sui generis. Para Aldina Duarte, “a alma está directamente associada ao fado. Mas o corpo é tão importante como a alma.” E é este o pressuposto de um concerto dirigido por Olga Roriz, que quebrará as barreiras do fado e que levará as duas mulheres, as duas criadoras, à mútua descoberta.
São 12 fados e alguns instrumentos supostamente distantes do imaginário do fado - a harpa, o piano, a percussão - que vão permitir a descoberta de novas sonoridades.
[Hoje e amanhã, 16 e 17 de Julho, às 21h, no Teatro S. Luiz, em Lisboa]
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