Paula Rego está na moda em Portugal. Desta vez, foi a Gulbenkian a encomendar-lhe uma obra. O tríptico "vanitas" celebra o 50º aniversário da Fundação. Teve como ponto de partida um conto de Almeida Faria, agora reeditado, e vai ficar em exposição no Centro de Arte Moderna José de Azeredo Perdigão.
O tríptico de Paula Rego é uma “reflexão visual acerca do próprio conceito de vanitas enquanto precariedade da nossa frágil existência humana”, disse o autor da história. Eduardo Lourenço, administrador da Fundação, escreve na introdução do conto agora reeditado: “É nas nossas mãos que está a folclórica foice, sem a sombra temerosa de Goya, rodeada de todos os brinquedos do nosso divertimento, indiferente ao tempo e à sua música mortal”.
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