Não há paciência para a Selecção Nacional. Para os 3500 directos diários, na televisão e na rádio, a propósito de tudo e de nada. E para os comentadores que comentam esse nada. Até Cavaco Silva se sentiu na obrigação de fazer o prognóstico, não fosse ele perder o comboio! Para as despedidas de Évora, de Lisboa. Para as chegadas a Lisboa, a Évora, ao Luxemburgo. Para as bandeiras que começam a polvilhar as janelas. Para Scolari e o seu discurso do carinho. Para as cantigas de Olavo Bilac e da irmã do Cristiano Ronaldo - não sei qual é pior! Para o mulherio a fazer parte da bandeira humana, a perseguir autógrafos, a manifestar a sua ira porque os jogadores não pararam no aeroporto, mas pararam em Évora e "isso é uma injustiça" para quem estava ali com um trapo à espera de ser assinado. Para as pessoas que vêm da Austrália, dos EUA, do raio "só para os apoiar".
Resta paciência para a paciência que Bernardo Ferrão acaba de demonstrar no directo matinal da Sic.
finalmente, lucidez.
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