"Agora, pela primeira vez me chamou de meu amor, e disse que assim que me viu sentiu uma coisa aqui dentro, ó, aqui no coração. Súbito, senti nojo daquele bem-estar, daquela ternura, da possível devoção daquela mulher. Inexplicavelmente desejei que ela não estivesse ali. Que se fosse. Mas como evitar lágrimas, perplexidade, explicar-lhe que sentia náusea e desespero agora por aquela invasão? E como se guiado por alguém, possuído, fui até a cozinha, peguei numa faca e com um único golpe matei-a".
quarta-feira, maio 24, 2006
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