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sábado, janeiro 20, 2007

Paulo Pimenta

(Bloc Party no Festival de Paredes de Coura, em 2006)

Imperdível exposição de Paulo Pimenta, um dos melhores fotojornalistas do panorama nacional, na Galeria da Fnac, em Santa Catarina, no Porto. "As três primeiras músicas" é um álbum de memórias pelos concertos indizíveis de Caetano Veloso, Moonspell, Bloc Party, etc, etc, etc... Até 15 de Março.

sábado, outubro 21, 2006

Paulo Pimenta


O fotógrafo chama-se Paulo Pimenta. É repórter fotográfico do jornal Público desde 1997 e tem um dos meus olhares de eleição sobre as coisas, as pessoas e o resto. A exposição que tem patente até 9 de Novembro no espaço "Barba & Cabelo" [Rua S. João Bosco, nº 295, Porto] chama-se "Apontamentos de Paris em sete dias". Trancrevo o texto da exposição:

"Falamos de Paris, falamos de moda, falamos de estilistas e de cabeleireiros. E de "coiffure", e dos sorrisos dos cartazes, e das imagens trabalhadas e retocadas. Falamos de imagens, sim. Mas não destas reproduções retocadas e ampliadas em cartazes. Mas das imagens/apontamentos que nos chegam pela retina Paulo Pimenta e pela sua máquina de fotografar. Falamos, então, da imagem de sexta-feira, se a sequência começa à segunda, e se a cada apontamento de Paulo Pimenta corresponder a dia da semana. O título da sequência parece confirmá-lo: "Apontamentos de Paris em sete dias", e basta sabê-lo, para partimos em viagem. O homem que esconde o seu cabelo mas espreita a montra do "coiffeur" é um dos instantes que nos transportam para a Paris que não vem nos postais, mas onde, mesmo assim, conseguimos reconhecer sempre a cidade-luz.

É impossível não reconhecê-la, até porque a lente não fugiu do símbolo parisiense. Mas a Torre Eiffel muda de enquadramento, subalterniza-se para dar lugar a outro estilo de vida, parecendo posicionar-se num ghetto norte-americano. Mas a cidade aparece sempre reenquadrada pelo olhar singular do fotógrafo. A Paris cosmopolita, que alberga muitas comunidades, entre as quais a chinesa; a paris dos cafés e das portas abertas, das esquinas e dos cruzamentos; a Paris monumental, onde as peças de arte convivem com as esculturas vivas; a Paris do quotidiano e a Paris do futuro. Em cada dia, um apontamento. E em cada apontamento, uma visão. Em cada imagem, uma fracção de vida."