Durante muito tempo, pensámos que ser mau também dá trabalho. Porque implica a teimosia de não querer aprender, a insistência voluntária no fracasso, a vontade de persistir no erro, o desenvolvimento apurado de uma qualquer técnica que evita fazer as coisas bem feitas, nem que seja só de vez em quando. Errar sempre dá trabalho, pensávamos. E se não dá, é porque é estupidez. Ora assim aparentemente é Seguro: estúpido! A moção de censura do PS, chumbada à partida, poderia nem ser embaraçosa, dependendo do discurso que a sustentasse. Acontece que o discurso foi uma canção de embalar para atrasados mentais, repleta de rimas ainda por cima. Um país de fantasia, um Governo distanciado da realidade dos portugueses, um primeiro ministro que não se importa com um milhão de desempregados, um PS que não confunde interesses nacionais com cumprir compromissos internacionais, que avisou e não ficará sentado no sofá, uma moção que não é jogo político mas imperativo nacional, que não aceita o caminho de empobrecimento nem será cúmplice da tragédia social. Era extraordinariamente difícil fazer um discurso pior e mais vazio. Mas como se isso não bastasse, descobre-se que a carta de Seguro à troika foi ainda antes de o ser. É preciso ser mesmo muito estúpido. Não pode haver moções de censura para a oposição cair?
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Seguro vem do ritmo das Jotas.
ResponderEliminarGarotos armados em políticos.
Como Passos, brincam aos governos e parlamentos.
São a geração Morangos da política.
Vade retrum.