Num país onde ninguém tem coragem de assumir a sua orientação sexual - quando ela não condiz com a da suposta maioria - como poderiam encarar com naturalidade a assunção da Sida? Varre-se o pó para debaixo do tapete e fingimos todos que não vemos. Há médicos a garantir que aprendem isto nos pomposos congressos internacionais que frequentam: que não é aconselhável que os seropositivos se denunciem. Aplausos para os congressistas! Não deviam antes aprender, eles próprios, a desdramatizar o assunto, para que não sejam vedados aos seropositivos direitos elementares como um emprego, um namorado/a ou simplesmente não serem olhados de soslaio? Quando a ignorância começa nos médicos, o que nos reserva o futuro?
Um futuro onde tudo estará sempre fora do lugar. Não importa que toda a gente infecte toda a gente. Desde que ninguém saiba, está tudo bem. Aplausos!
Um futuro onde tudo estará sempre fora do lugar. Não importa que toda a gente infecte toda a gente. Desde que ninguém saiba, está tudo bem. Aplausos!
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