Não é um musical, embora seja quase todo cantado (belíssimas canções de Alex Beaupain). Não é um drama, embora doa. Não é uma comédia. Não, definitivamente, não é (quem raio cataloga os filmes?) uma comédia! Não é sobre um triângulo amoroso, embora o triângulo amoroso esteja lá. Não é sobre a morte, embora a perda não se esconda. Não é sobre o género do amor. Parecendo estar lá, não está, porque o amor não tem género. Será, quando muito, sobre a busca da felicidade. E sobre como se tropeça nessa busca e se levanta para voltar a cair. Mas nem isso basta para definir o filme de Christophe Honoré que estreia hoje em Portugal. Os críticos - nada de novo - já o mataram. Eu acho que não poderia ser mais terrivelmente belo.
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