Foi o segundo homem do Porto a tentar dirigir o Instituto das Artes (IA); o segundo a não conseguir. Paulo Cunha e Silva fartou-se, há quatro anos, de dissertar sobre as potencialidades da sigla IA, mas acabou por sair antes do fim do mandato, numa história, até hoje, muito mal explicada. Jorge Vaz de Carvalho afirma, agora, em entrevista ao Primeiro de Janeiro, que sai porque não era feliz no que fazia; porque o Instituto "é muito burocrático e pouco criativo", e porque nunca imaginou que as suas funções pudessem resumir-se a "a fazer concursos e a dar apoios".
Mesmo que seja nomeado, já amanhã, novo sucessor, Isabel Pires de Lima tem mais um problema, e grave, para resolver. Se já não são só os artistas que se queixam; se dois directores seguidos não conseguem responder às necessidades do panorama cultural, não será altura de repensar o sistema?
Mesmo que seja nomeado, já amanhã, novo sucessor, Isabel Pires de Lima tem mais um problema, e grave, para resolver. Se já não são só os artistas que se queixam; se dois directores seguidos não conseguem responder às necessidades do panorama cultural, não será altura de repensar o sistema?
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