Tudo bem, a Lello é uma das livrarias mais bonitas do mundo. Nunca tem quase nada do que se procura (o que torna, no mínimo, curioso o desconto do preço do bilhete nos livros adquiridos), mas tudo bem, é mesmo muito, muito bonita. E os donos podem legitimamente fazer dela o que quiserem, cobrar três, dez, trinta ou trezentos euros. E podem, para isso, alegar o que quiserem. E nós podemos concordar ou discordar. Por princípio, a limitação no acesso a uma casa com livros parece-me sempre errada. E depois ocorre-me logo a Shakespeare and Company, em Paris, que pode não ser uma das livrarias mais bonitas do mundo, mas é seguramente das mais românticas. É possível entrar, fotografar, ler livros, vasculhar livros, pegar, pousar, tocar piano, descansar numa cama, numa poltrona, escrever bilhetes numa antiquíssima máquina de escrever... e tudo sem pagar um tostão. Será que a Shakespeare tem menos de 4000 visitantes por dia? Duvido.
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