Não é o Bergman todo, não é sequer o Bergman essencial (digo eu, que não sei nada), mas pronto, é o Bergman possível. Melhor que nada num lugar para onde o espólio da Cinemateca parecia não saber o caminho.
Começa hoje, no Campo Alegre, com "Luz de Inverno".
Explicou Bergman: "O filme está estreitamente ligado com a peça musical: a Sinfonia dos Salmos de Stravinsky. Ouvi-a na rádio, uma manhã, na Páscoa e acordou-me para a ideia de que gostaria de fazer um filme sobre uma igreja solitária nas planícies de Upsala. Alguém que entrasse na igreja, se fechasse nela, subisse ao altar e dissesse: "Deus, vou ficar aqui até que, de uma forma ou de outra, Tu me proves que existes. E vai ser o fim. Ou o Teu fim, ou o meu".
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