Percebemos que é preciso revelar, entender, digerir. Que nada é aquilo que parece.
E com o que é que deparamos na exposição?
Entramos num cenário: verdadeiro ou falso?
Realidade ou ficção?
O que aconteceu aqui, neste lar?
Talvez castelo abandonado. Alegria, prazer, isolamento e solidão, mal-estar, dor, abandono...?Então, porque apesar de ausente o corpo, a sua presença ainda é mais fortemente sentida?
Não está aqui! Como?
Não tem Rute Rosas tida como centro fulcral do seu discurso, o próprio corpo?
O corpo transcende-se quando não existe.
Transforma-se em memória que não pertence à artista mas ao espectador.
Percebemos que podemos estar, estar apenas...."
João Baeta
HOJE: Espaço Ilimitado
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