domingo, agosto 26, 2007

Eduardo Prado Coelho 1944 - 2007


"Há um dia em que sentes que o essencial ficou para trás, que a partir de agora tudo pode ser igual ao anterior mas nada terá a tonalidade que o distinguia, porque nenhum desejo investe o que acontece, porque ultrapassámos uma linha invisível, e aí experimentámos essa forma de morrer que é o puro derrame do sentido, a desolação sem resgate, o declive sereno mas inexorável, a impiedosa expansão de um depois".

Eduardo Prado Coelho

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