[Foto: André]
A justiça portuguesa em todo o seu esplendor: sete anos depois de me ter sido movido um processo por difamação, e depois de um longo julgamento, impróprio para cardíacos, e depois de a leitura da sentença ter sido adiada três vezes, eis o resultado: "um erro processual da acusação impede o juiz de avaliar a matéria de facto". Diz o juiz: "na prática, é como se tivesse sido absolvida". Não, não é! Na prática, andámos a brincar à justiça! Há uma diferença de gigante entre não ser obrigada a pagar as custas judiciais e a indemnização e ouvir o que seria justo: absolvida! Há uma diferença de gigante entre a verdade e a suposta ausência de capacidade para a provar. Quem tem a consciência tranquila, quem não prescinde nunca da verdade, não quer, como disse o André, e bem, ganhar na secretaria. É muito triste!
De qualquer forma, muito e muito obrigada a quem andou comigo nisto, testemunhando a meu favor, tendo tantas vezes os dias prejudicados por sessões adiadas ou interrompidas José Leite Pereira, Domingos Andrade, Carla Rocha, Nelson Rocha, José Miranda, Cândida Ribeiro, José Ricardo Martins e José Couto.
E, sempre, ao André Raposo Fontinha, extraordinário advogado e hoje querido amigo.
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