Quem - ou pelo menos quem dos que têm agora pouco menos ou pouco mais de 30 anos - não se lembra de Christiane F., a rapariga alemã, toxicodependente, que escreveu uma autobiografia que deu origem também a um filme? Quem não ficou perturbado na adolescência a ler os relatos dela? Os consumos dela? As relações com os clientes? De repente, para nós, que tínhamos a idade dela quando a conhecemos (nessa altura, ela já teria mais 10 ou 15 anos do que nós), ela passara subitamente a ser uma heroína-sem-heroína. E agora, ao que parece, perto dos 50 anos, estraga-nos o imaginário, a ideia romântica de que é possível sair e recomeçar, e volta a consumir....
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