Às tantas, vamos continuar a ser pobres e os pobres andam sempre a correr atrás do prejuízo. Às tantas, vamos continuar (sim, continuar, porque também o ameaçaram nos últimos quatro anos) a ouvir os ricos dizerem que se lhes cobrarem mais impostos deixam o país. Mas pelo menos fica o reencontro com essa ideia literária, mas tão saudável, de que para ser sério não é preciso ser sisudo. E, muito mais importante, a esperança de que o futuro pode voltar a ser possível. Como tão bem nos ensinou Camus, sempre é melhor a esperança num futuro que talvez não se concretize do que a obsessão com um passado que se não pode mudar.
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