domingo, junho 28, 2009

Inquérito da Pública

Gosto do Miguel Esteves Cardoso. Mesmo. Desde sempre. Por mim, até pode escrever sobre batatas fritas, sobre o tempo ou sobre as unhas dos pés, que irei sempre lê-lo. E não sou especial. O país também deve gostar dele, porque desde que anunciou o regresso, desatou por aí a ser contratado para tudo o que mexe. Quase não há publicação em Portugal, desde o Público à Playboy, em que o homem não escreva. E ainda bem, digo eu.

Gosto do José Diogo Quintela. É, desde sempre, o meu gato fedorendo preferido, apesar de ser de Direita e do Sporting, que ninguém é perfeito. Gosto dele por ser diferente dos outros três gatos (e nada contra os outros), gostava do que escrevia no Público ao domingo, gosto da forma como ele gosta de música, e gosta daquela espécie de timidez, que pouco me importa se é verdadeira ou só fachada.

Não desgosto do Pedro Mexia. Gostava do que escrevia no blogue Estado Civil, gosto dele no Governo Sombra da TSF, não me incomoda, apesar de tudo, vê-lo na Cinemateca, embora já me vá incomodar muito se, como se diz por aí, for a ele a escolha de Manuela Ferreira Leite para o Ministério da Cultura (isto, claro está, se o PSD ganhar as legislativas.)

Adiante. Gostando dos três (mais dos dois primeiros, é certo), acho absolutamente ridículo que os três assinem o inquérito da última página da Pública. Nem o inquério é particularmente bom ou divertido ou picante, nem para aquelas perguntas, sempre as mesmas todas as semanas, são necessárias três cabeças. Muito menos, aquelas três.

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