"A minha liberdade termina onde começa a liberdade do outro" - frase atribuída a quinhentas pessoas diferentes, entre as quais Martin Luther King - deve ser o aforismo mais repetido da História. Infelizmente, ao excesso de repetição nem sempre corresponde um equivalente agir de acordo. Há crónicas que me fazem pensar nisso, na parcimónia com que a liberdade deve ser usada para ser efectiva. Incluindo a liberdade de expressão. E há crónicas que me fazem pensar se sobre uma figura pública, por ser pública e independentemente do quão pública, vale dizer tudo sem demonstrar nada. Crónicas que me fazem pensar até que ponto um juízo de valor é uma opinião com valor. Crónicas que me fazem pensar em qual será a duração e a ordem certa na sucessão de cargos na vida pública (política, empresarial ou outra) para os impermeabilizar à crítica do trampolim. Há ainda crónicas que me fazem lembrar aquele tipo de mulher que nunca tem nada de bom a dizer sobre mulheres bonitas. E há crónicas que me fazem pensar no que ganhará o leitor com elas.
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