Aí está a bela crítica de Luís Maio, no Ípsilon, àquele que é claramente um dos melhores discos deste ano. "Este é um daqueles álbuns desconfortáveis, castigadores, que nos fazem sentir miseráveis, mas que soam tão bonitos, que não conseguimos parar de ouvi-los. Um disco excepcional (...). As coordenadas musicais remetem para a herança do rock oceânico, arty e progressivo, sugerindo comparações que vão desde os Flaming Lips aos Spiritualized, passando por Arcade Fire e Sigur Rós. De facto, não há aqui nada muito original do ponto de vista sónico, mas o que faz de "Hospice" um disco tão avassalador é o abandono de Peter Silberman, a sua entrega profunda e incondicional ao tormento alheio. É a sua voz doce e anémica, mais os teclados sonambólicos que a vão embalando, os crescendos radiosos e os decrescendos terminais das guitarras, os sopros que soam a juízo final, mais as baterias que recriam o ruído opressivo de asas de helicóptero. É toda uma experiência musical que não apazigua, mas se funde de tal forma com a mortificação que a torna estranhamente fascinante."
LINDO!!!!!!
sexta-feira, dezembro 11, 2009
Finalmente, a crítica justa
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