A propósito dos dois manifestos - o dos 28 e o dos 52 -, a crónica de Boaventura Sousa Santos, na Visão, terminava com este tão, mas tão acertado parágrafo:
"Anoto, sem surpresa que, apesar de vários jornais de referência terem dado voz equilibrada aos dois manifestos, o mesmo não sucedeu com o Público, cujo director nos brindou com um comentário ideológico e autodesqualificante contra o manifesto dos 52. Este proselitismo conservador tem muitos antecedentes - quem não se lembra da grosseira apologia da invasão do Iraque e da demonização de todos os que se opunham? - e talvez por isso este jornal tenha os dias contados enquanto jornal de referência."
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